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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. 233 p.
Tese em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-31571

RESUMO

O presente trabalho procura reconstituir a criação do Centro Internacional de Leprologia (CIL), um empreendimento do governo brasileiro que contou com o apoio da Liga das Nações e com o auxílio financeiro de Guilherme Guinle. O CIL foi um projeto idealizado e realizado pelo cientista brasileiro Carlos Chagas. Membro do Comitê de Higiene da Liga das Nações desde 1922, Chagas levou o tema da lepra para esta arena de discussão, demonstrando sua importância internacional e as realizações para o controle da doença em seu país. Uma Comissão da Lepra foi estabelecida pela Organização da Saúde consolidando o tema na agenda internacional. Em 1931 foi firmado o acordo entre o Brasil e a Liga das Nações, mas o CIL só iniciou suas atividades em 1934. Previsto para funcionar pelo prazo mínimo de cinco anos, o Centro teve entre suas atividades a pesquisa laboratorial, o teste dos tratamentos pesquisados nos doentes, o ensino da leprologia e uma publicação científica – a Revista Brasileira de Leprologia. O CIL encerrou suas atividades em 1939, quando o governo brasileiro decidiu não prosseguir com o convênio firmado com a Organização da Saúde da Liga das Nações. Percebemos que foram os interesses locais que motivaram a cooperação internacional entre Brasil e Liga das Nações no entre guerras. A consolidação desse empreendimento demonstra que o sistema de ideias e políticas no Brasil acerca da lepra esteve entrelaçado às agências internacionais e suas idéias sobre saúde. (AU)


Assuntos
Saúde Pública/história , Hanseníase/história , Cooperação Internacional , Brasil
2.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 17(4): 939-954, out.-dez. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572384

RESUMO

Da forma como a lepra era percebida na sociedade brasileira do início do século XX, a segregação dos doentes era vista como o único modo de proteger os sãos. A política praticada pela Inspetoria de Profilaxia da Lepra e das Doenças Venéreas privilegiava o isolamento em leprosários. Belisário Penna, crítico à atuação desta Inspetoria, defendia que a melhor forma de isolar os doentes seria através da criação de municípios geograficamente distantes dos centros urbanos. Em 1926, instaurou-se uma polêmica entre Penna e Eduardo Rabello, ex-chefe da Inspetoria, sobre esse tema. Essa polêmica se configurou como parte de um debate mais geral sobre a melhor forma de se controlar a lepra, e nos permite entender as mudanças ocorridas na década de 1930 acerca das políticas implementadas contra a doença.


Assuntos
História do Século XIX , Hanseníase/história , Hanseníase/prevenção & controle , Isolamento de Pacientes/história , Política de Saúde , Saúde Pública/história , Brasil
3.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 17(4): 939-954, out.-dez. 2010. tab
Artigo em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-21162

RESUMO

Da forma como a lepra era percebida na sociedade brasileira do início do século XX, a segregação dos doentes era vista como o único modo de proteger os sãos. A política praticada pela Inspetoria de Profilaxia da Lepra e das Doenças Venéreas privilegiava o isolamento em leprosários. Belisário Penna, crítico à atuação desta Inspetoria, defendia que a melhor forma de isolar os doentes seria através da criação de municípios geograficamente distantes dos centros urbanos. Em 1926, instaurou-se uma polêmica entre Penna e Eduardo Rabello, ex-chefe da Inspetoria, sobre esse tema. Essa polêmica se configurou como parte de um debate mais geral sobre a melhor forma de se controlar a lepra, e nos permite entender as mudanças ocorridas na década de 1930 acerca das políticas implementadas contra a doença.(AU)


Assuntos
História do Século XX , Saúde Pública/história , Hanseníase/história , Hanseníase/prevenção & controle , Política de Saúde , Isolamento de Pacientes/história , Brasil
4.
Hist Cienc Saude Manguinhos ; 17(4): 939-54, 2010 Dec.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-21461459

RESUMO

Given Brazilian society's view of leprosy in the early twentieth century, patient segregation was considered the only way to protect the healthy. The policy enforced by the Inspectorship for the Prevention of Leprosy and Venereal Diseases deemed isolation in leprosaria the preferred approach. Belisário Penna criticized the work of the Inspectorship, arguing that the best way to isolate patients would be to create municipalities located a good distance from urban centers. In 1926, Penna came head to head over the subject with Eduardo Rabello, the Inspectorship's former chief. Part of a broader debate on the best way to control leprosy, this controversy sheds light on the changes to leprosy policies introduced in the 1930s.

5.
Rio de Janeiro; Bom Texto; 2009. 678 p. ilus, mapas, tab.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-541292

RESUMO

A imagem de um caleidoscópio com as múltiplas figuras que se formam à medida que o manuseamos é o que nos ocorre quando nos debruçamos sobre 'Cerejeiras e cafezais; relações médico-científicas entre Brasil e Japão e a saga de Hideyo Noguchi'. Em primeiro lugar pelo que nos apresenta nas imagens, em segundo porque essa combinação nos faz pensar no significado de cada pedacinho em meio ao conjunto. O livro poderia ser mais uma das tantas publicações que homenageiam as relações entre Brasil e Japão no filão do centenário da imigração japonesa no Brasil vai, entretanto, muito além. A proposta de celebrar a presença de um milhão e meio de brasileiros descendentes de japoneses saiu do lugar-comum de recontar meros aspectos da história de imigrantes para se aprofundar na análise de um dos componentes deste caleidoscópio - a trajetória dos cientistas japoneses em missões de pesquisa no Brasil no início do século XX.


Assuntos
Cooperação Internacional/história , Febre Amarela/história , História da Medicina , Emigração e Imigração/história , Saúde Pública/história , Brasil , Japão
7.
Rio de Janeiro; Bom Texto; 2009. 678 p. ilus, mapas, tab.
Monografia em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-17871

RESUMO

A imagem de um caleidoscópio com as múltiplas figuras que se formam à medida que o manuseamos é o que nos ocorre quando nos debruçamos sobre 'Cerejeiras e cafezais; relações médico-científicas entre Brasil e Japão e a saga de Hideyo Noguchi. Em primeiro lugar porque os apresenta nas imagens, em segundo porque essa combinação nos faz pensar no significado de cada pedacinho em meio ao conjunto. O livro poderia ser mais uma das tantas publicações que homenageiam as relações entre Brasil e Japão no filão do centenário da imigração japonesa no Brasil _ vai, entretanto, muito além. A proposta de celebrar a presença de um milhão e meio de brasileiros descendentes de japoneses saiu do lugar-comum de recontar meros aspectos da história de imigrantes para se aprofundar na análise de um dos componentes deste caleidoscópio - a trajetória dos cientistas japoneses em missões de pesquisa no Brasil no início do século XX. [AU]


Assuntos
Saúde Pública/história , Cooperação Internacional/história , Febre Amarela/história , História da Medicina , Emigração e Imigração/história , Brasil , Japão
8.
Rio de Janeiro; s.n; 2005. 142 p. tab.
Tese em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-7205

RESUMO

Analisa as políticas estatais de combate à lepra (hanseníase) no período 1920-1941, tendo como foco principal o debate e as ações em torno do isolamento compulsório dos doentes. No primeiro período de análise (1920-1930), a prática isolacionista foi definida pelo regulamento sanitário de 1920 como uma política compulsória a ser adotada contra a doença. Entretanto, a escassez de verbas, incertezas biomédicas e as características políticas do período puseram obstáculos à atuaçäo da inspetoria de profilaxia da lepra e das doenças venéreas. Foi somente no segundo período (1930-1941) que o isolamento compulsório tomou vigor. A partir de 1935, com a elaboraçäo de um plano de construçäo de leprosários, promovido pelo governo federal, foi possível pôr em prática a política de isolamento. A criaçäo do Serviço Nacional de Lepra, em 1941, näo substituiu o plano elaborado em 1935, e ainda acrescentou as definições de competências dos poderes federais, estaduais e municipais, como também das associações particulares na profilaxia da doença. Durante todo o processo de construçäo institucional da saúde pública brasileira, no período 1920-1941, o isolamento compulsório dos doentes foi a principal política adotada pelo poder público contra a lepra e esteve associada ao processo de consolidaçäo da capacidade do Estado brasileiro agir sobre territórios e populações. (AU)


Assuntos
Hanseníase/história , Hanseníase/prevenção & controle , Isolamento de Pacientes/história , Política de Saúde/história , Brasil , Saúde Pública/história , História da Medicina , Controle de Doenças Transmissíveis/história
9.
Rio de Janeiro; s.n; 2005. 142 p. tab.
Tese em Português | LILACS, HANSEN, Hanseníase | ID: lil-431380

RESUMO

Analisa as políticas estatais de combate à lepra (hanseníase) no período 1920-1941, tendo como foco principal o debate e as ações em torno do isolamento compulsório dos doentes. No primeiro período de análise (1920-1930), a prática isolacionista foi definida pelo regulamento sanitário de 1920 como uma política compulsória a ser adotada contra a doença. Entretanto, a escassez de verbas, incertezas biomédicas e as características políticas do período puseram obstáculos à atuação da inspetoria de profilaxia da lepra e das doenças venéreas. Foi somente no segundo período (1930-1941) que o isolamento compulsório tomou vigor. A partir de 1935, com a elaboração de um plano de construção de leprosários, promovido pelo governo federal, foi possível pôr em prática a política de isolamento. A criação do Serviço Nacional de Lepra, em 1941, não substituiu o plano elaborado em 1935, e ainda acrescentou as definições de competências dos poderes federais, estaduais e municipais, como também das associações particulares na profilaxia da doença. Durante todo o processo de construção institucional da saúde pública brasileira, no período 1920-1941, o isolamento compulsório dos doentes foi a principal política adotada pelo poder público contra a lepra e esteve associada ao processo de consolidação da capacidade do Estado brasileiro agir sobre territórios e populações.


Assuntos
Hanseníase/história , Hanseníase/prevenção & controle , Isolamento de Pacientes/história , Política de Saúde/história , Brasil , Controle de Doenças Transmissíveis/história , História da Medicina , Saúde Pública/história
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